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Joe Dombrowski vence quarta etapa do Giro, Alessandro de Marchi é o novo líder na geral


Joe Dombrowski cruza a linha de chegada após desgastantes 187 km

foto: Divulgação



Joe Dombrowski (UAE Emirates), de 29 anos, cumpriu os 187 quilômetros entre Piacenza e Sestola em 4:58.38 horas. O norte-americano passou na linha de chegada com 13 segundos de diferença para o italiano Alessandro de Marchi (Israel Start-Up Nation), que ascendeu à liderança da geral, enquanto o italiano Filippo Fiorelli (Bardiani-CSF-Faizanè) foi terceiro, a 27.


Num dia que ‘rebentou’ a luta pela geral, que se desdobrou pela primeira vez à medida que a chuva, o frio e a dureza do percurso, sobretudo nas últimas subidas, fez estragos, foi na fuga que se discutiu o novo ‘maglia rosa’.

Entre os 25 ciclistas que partiram nos primeiros quilômetros, e que se dispuseram à seleção da estrada, estava Nelson Oliveira, a ‘sonhar’ com a geral, por seguir no 11.º posto, a 32 segundos, o melhor registo de todos os fugitivos.


Abaixo, De Marchi tinha idêntico projeto, e também o estônio Rein Taaramäe (Intermarché-Wanty-Gobert Matériaux) pensou no mesmo, já que se isolou na frente, lançando um animado jogo de ‘gato e rato’ entre um grupo mais numeroso e um trio na frente.


De Marchi e Dombrowski acabaram por impor o ritmo, aproveitando a derradeira ascensão, ao Colle Passerino, para alcançar Taaramäe e afastar todos os outros candidatos.


No final, o norte-americano isolou-se para conseguir uma das maiores vitórias da carreira, e a maior na Europa, depois de ter conquistado a Volta ao Utah em 2015, enquanto o italiano lidera a ‘sua’ corrida.


“Estou muito feliz com o dia de hoje. Estava me sentindo bem nos últimos 50 quilômetros, estava me poupando pois sabia que a última subida seria muito dura. Não chegou para a camisa rosa, mas acho que a vitória em etapa é uma boa forma de acabar o dia”, contou o vencedor da etapa.


De Marchi, por seu lado, tinha vencido três etapas na Vuelta mas faltava-lhe liderar a ‘corsa rosa’, a prova “com que todos os ciclistas italianos sonham”, como admitiu no final da tirada, herdando-a de um compatriota, Filippo Ganna (INEOS), que não desafiou as expectativas.


Depois, na luta entre os homens da geral, já há muito João Almeida havia descolado do grupo principal, num dia mau para a Deceuninck-QuickStep, em que só o belga Remco Evenepoel se ‘segurou’ entre os melhores.


Nesse grupo de favoritos, o italiano Giulio Ciccone (Trek-Segafredo) foi o primeiro a fazer soar o alarme, mas foi o ataque do espanhol Mikel Landa (Bahrain Victorious) que fez a diferença: isolou-se e só alguns o acompanharam.


No final, a 1.37 minutos do vencedor, chegaram o colombiano Egan Bernal (INEOS), Ciccone, o russo Aleksandr Vlasov (Astana) e o britânico Hugh Carthy (Education First-Nippo), com Evenepoel e o britânico Simon Yates (BikeExchange) com mais 11 segundos.


Isolando os candidatos à vitória final, Vlasov, sétimo, é o mais bem posicionado, com Evenepoel em oitavo, Carthy em 10.º, e Bernal em 11.º, entre os que estiveram melhor no contrarrelógio de abertura e nos dias que se seguiram e que ‘arriscaram’ hoje.


CLASSIFICAÇÃO APÓS A 4ª ETAPA



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