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Tim Merlier vence segunda etapa no sprint, Filippo Ganna segue líder do Giro


O SPRINT FINAL QUE COROOU TIM MERLIER NA 2ª ETAPA DO GIRO.

foto Fabio Ferrari/Lapresse


Tim Merlier (Alpecin-Fenix) ganhou hoje o primeiro ‘round’ do combate entre ‘sprinters’ do Giro d’Italia, ao vencer a segunda etapa, com o italiano Filippo Ganna (INEOS) a segurar a ‘maglia rosa’.


Merlier, que se estreia a vencer em grandes voltas, cumpriu os 179 quilómetros entre Stupinigi e Novara em 4:21.09 horas, batendo sobre a meta dois italianos, Giacomo Nizzolo (Qhubeka ASSOS), segundo, e Elia Viviani (Cofidis), terceiro.




Na geral, Ganna segurou o primeiro posto, num dia sem alterações nos três primeiros lugares, com o compatriota Edoardo Affini a 13 segundos e o norueguês Tobias Foss a 16.


Abaixo da dupla da Jumbo-Visma, outra dupla da mesma equipa, da belga Deceuninck-QuickStep, persegue a ‘maglia rosa’, com o belga Remco Evenepoel a bonificar num ‘sprint’ intermédio e ultrapassar João Almeida.


João Almeida caiu para quinto, mas segue à mesma distância do companheiro de equipa do líder, 20 segundos, ainda antes de a montanha chegar ao percurso da 104.ª edição.


Depois de um dia ‘tranquilo’, em que as equipas italianas de fora do WorldTour aproveitaram para se expor na fuga, o ‘sprint’ pela bonificação, primeiro, e o ‘drama’ para a discussão da etapa, depois, animaram a chegada à Novara, terra natal do ‘campeão’ Giuseppe Saroni, vencedor da ‘corsa rosa’ em 1979 e 1983, além de 24 etapas.


Na discussão da vitória em etapa, o posicionamento dos vários blocos foi-se tornando evidente no último quilômetro, com uma ‘chicane’ nas últimas centenas de metros a complicar as coisas.


No fim, o colombiano Fernando Gaviria (UAE Emirates) teve um belo ‘susto’, batendo sem gravidade nas barreiras após não conseguir ultrapassar o colega que o lançava e juntar-se ao ‘sprint’. Não caiu, mas ficou impedido de lutar pela vitória.


Merlier impôs-se e deu uma demonstração de força para uma equipa, ProContinental, que se estreia em grandes Voltas e que já tem o Giro ‘feito’, mostrando a ‘sprinters’ mais experientes que a formação não é ‘só’ o holandês Mathieu van der Poel.


Saiu na frente e aí se manteve, deixando para trás nomes consagrados, como o campeão europeu Nizzolo ou o eslovaco Peter Sagan (BORA-hansgrohe), que iniciou a perseguição da ‘maglia ciclamino’, dos pontos, com um quinto lugar.


“Estou muito feliz e realmente orgulhoso. Sabia que tinha uma rotatória muito importante no fim. Quando a vi, soube que estava bem. Pensei que tinha de ir mais e mais rápido, os meus colegas trouxeram-me numa posição perfeita. Arranquei de longe mas deu certo, é uma vitória grande”, afirmou o vencedor, no final.

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